A primeira visita preventiva da criança ao profissional de odontopediatria é muito importante. Ali inicia-se uma experiência que deve ser usual e agradável, pois como sabemos, muitos adultos não toleram visitas ao dentista por traumas na infância. Carinho, confiança e paciência são essenciais para este primeiro contato.

Este primeiro encontro tem por finalidade:

1- informar os pais, orientar e esclarecer dúvidas sobre higienização e alimentação

2- estabelecer um primeiro contato do profissional com o paciente. Por isso é tão importante eleger um profissional e seguir com ele, e não trocar de dentista toda hora.

Se tudo for bem, nesta primeira consulta o dentista pode até avaliar a boquinha, examinar os dentes. Caso a criança não se mostre disposta (e claro, não seja uma situação de emergência em que há dor específica), este exame pode ficar para o próximo encontro.

Abaixo, um esqueminha pra vocês entenderem do que estou falando: PSICOLOGIA pura. Levei meu filho a uma amiga super competente, Dra Andrea, pois como dizem, em casa de ferreiro, espeto é de pau. Assim, quis experimentar levar meu filho a uma colega, para ver qual seria o comportamento dele sem se tratar com a mãe… e foi muito bacana.

 

Fotos de fe no dentista 052014

Não preciso dizer que o Fê teve nota DEZ, né? (Orgulho de mãe)

Mérito dos pais, da babá e do próprio Felipe, que é super motivado e escova os dentes 3 vezes por dia 😉 (tá bom, às vezes ele chora e é preciso segurar ele no colo para escovar, mas ele já entendeu que não tem alternativa).

Por hoje é só!

Obrigada, Dra Andrea :o)

Dra Andrea Federighi

Especialista em Odontopediatria

Rua Carlos Weber, 542

Vila Leopoldina

tel (11) 3641-2214

 

Foi divulgada recentemente, uma recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) que diz que bebês e crianças devem utilizar creme dental com flúor na escovação, e que poderia ser até o mesmo creme dental que o restante da família utiliza. E assim veio o grande dilema: Com flúor ou sem?

Esta ainda é uma questão muito polêmica na Odontologia. Já foi comprovado que o uso do flúor em creme dental reduz muito o risco à cárie e a incidência desta doença (sim, a cárie é uma doença!!!) nos pequenos. O problema é que bebês e crianças muitas vezes ingerem o creme dental, podendo provocar dor de barriga, dor de cabeça… e o mais importante, como engolem, este flúor do creme dental vai parar no estômago, intestino… o que poderia gerar efeitos intrínsecos, ou seja, afetar até a formação dos futuros dentes por excesso de flúor – Fluorose (seria o mesmo efeito do flúor da água, ou daqueles complementos com flúor que antigamente as gestantes tinham que ingerir- e que já foi abolido, justamente por termos água fluoretada nas torneiras).

Por isso é preciso ter cuidado ao seguir esta indicação.

O ponto-chave disso tudo diz respeito à:

– quantidade de creme dental utilizado

Sempre um adulto deve colocar o creme dental na escova da criança, e a quantidade correta é “metade da unha do dedinho da criança”, ou seja, é pouquinho mesmo. Esqueça aquela escova cheeeia de creme dental!

flúorImage

– supervisão de um adulto na escovação infantil

Se não houver supervisão de um adulto, a situação complica. Sem controle, as crianças não aprenderão a cuspir, e podem engolir todo o creme dental. Se foi ela mesma quem colocou o creme na escova, piora tudo, pois nem saberemos qual foi a quantidade ingerida.

É claro que a dose maléfica de flúor (1 gr pra mais!) fica longe desta metade do dedinho 3-4x ao dia. Por isso é tão importante seguir esta recomendação. Mesmo que a criança engula tudo, não vai ser prejudicada.

Dica de mãe:

Na dúvida, adotei uma regrinha com meu filho. Intercalo escovações com flúor e sem flúor. Sempre em quantidade mínima (considerando ainda que ele só tem 6 dentinhos). Depois da escovação, sempre enxaguo a boca dele com água abundante no dedo, numa gaze ou na própria escova, para não deixar os resíduos do creme dental. Por exemplo, para levar na escola, mandem um creme dental sem flúor, pois a professora pode não conseguir supervisionar todas as crianças ao mesmo tempo. Certo?

Odontologia Takehara

E aí, deu pra tirar esta dúvida da cabeça?

Abraços!

Quando uma mulher engravida, muitas coisas mudam na sua vida.

De início, ainda não há mudanças aos olhos dos outros – a barriga não aparece, mas a mulher gestante já nota muitas alterações em seu corpo, seu humor e principalmente em seus hábitos.

Antes mesmo de engravidar, recomenda-se passar no dentista para deixar a saúde bucal “zerada”. Deixar os dentes limpos e sem cáries, sem infecções, é fundamental. Muitos procedimentos não são aconselhados em mulheres grávidas, como por exemplo, cirurgias que possam gerar alto nível de estresse ou procedimentos que necessitam de radiografias, pois evita-se a tomada radiográfica no primeiro trimestre. Já imaginou ter que refazer um canal com um barrigão de 8 meses? Ou extrair um siso que começou a doer aos 3 meses?! Nem pensar! Mantenha consultas de rotina preventiva, educação em saúde do bebê durante a gestação e evite consultas de urgência com dores e imprevistos!

Do ponto de vista odontológico, o primeiro ponto que merece atenção é a alteração hormonal. A alteração hormonal pode promover distúrbios na gengiva e desencadear inflamações ou até sangramento espontâneo, também pelo aumento da circulação sanguínea na grávida. Outro fator que pode estar relacionado a isso é um “relapso” momentâneo na higienização, pois a disposição da mulher não é a mesma.

Mulheres que enjoam e vomitam também devem se atentar ao excesso de ácido gástrico a que expõe o esmalte dentário. Assim, sempre após as crises, o ideal seria escovar os dentes para remover o ácido dos dentes.

Se não vomitam, muitas gestantes mudam sua dieta por sentir desconfortos. Não aceitam alguns tipos de alimentos e sentem “desejo”por outros. Atenção!!! Controle a ingestão de açúcar na sua dieta! Açucares não são só doces, são carboidratos como pães, massas, biscoitos, bolos, e que são alimentos altamente cariogênicos.

Hoje, já não é mais necessário complementos de flúor para a gestante. A lei de saneamento básico na maioria das cidades brasileiras  já regulamenta a presença de flúor na água encanada, o que nos expõe a concentrações suficientes de flúor para o desenvolvimento intra-uterino dos dentinhos.

O controle da flora bacteriana da cavidade bucal é um ponto importante durante toda a gravidez e no pós-parto. A troca de saliva da mãe com o neném (beijos, provas de papinha, teste de temperatura do leite na mão etc) exige que a mãe tenha suas bactérias bucais sob controle! Afinal, a criança criará resistência a estas bactérias aos poucos, de acordo com o desenvolvimento de sua imunidade, e não nascerá resistente a todas as bactérias.

Em suma, o mais importante para a mamãe é a INFORMAÇÃO e MANUTENÇÃO DOS HÁBITOS DE HIGIENE. Prevenir é sempre o melhor remédio, e este cuidado precoce vai garantir a saúde e tranquilidade da mamãe durante toda a gestação e livrará a crianças de diversos problemas dentários na primeira infância (cáries de mamadeira, candiose, manchamentos de esmalte).

“O que você precisa saber sobre a saúde do seu filho”

Considerações sobre o ponto de vista Fonoaudiológico

Muitos problemas respiratórios, como adenóides, amidalites, rinites, sinusites costumam ocorrer logo na primeira infância (até os 5 anos). A conseqüência deste problema é geralmente, uma obstrução nasal que impede a passagem do ar pelo nariz e, conseqüentemente, a criança irá respirar pela boca (oral).

Quando ocorre a respiração oral, o organismo tende a se adaptar realizando algumas modificações, o que ocasiona alterações fisionômicas, posturais, esqueletais e musculares, que podem prejudicar a saúde da criança como um todo. Dependendo do tempo desta obstrução – que pode ser temporária ou em longo prazo, o desenvolvimento das estruturas ósseas e musculares poderão ser prejudicadas, levando até à deformidades nos arcos dentários e dentes, alterações na musculatura de lábios, língua e bochechas e dificuldades para mastigar, engolir e falar.


As alterações podem ser de maior ou menor gravidade de acordo

com as características genéticas e funcionais de cada um.

Durante anos, a Fonoaudiologia vem abrindo caminhos em relação ao atendimento a Respiradores Orais, pela necessidade de buscar novos conhecimentos científicos e poder dar a sua contribuição, trabalhando lado a lado com outras especialidades (Otorrinolaringologia e Ortodontia, principalmente) em prol do Respirador Oral. O objetivo é contribuir para o restabelecimento da função normal, por meio da reeducação da respiração (conscientização, motivação, uso e limpeza do nariz) e exercícios que propiciem o aumento da força e mobilidade muscular de lábios, língua e bochechas.

Notar nas crianças alterações como: má postura corporal, sono agitado, ronco, baba noturna, baixo rendimento escolar com dificuldade na atenção e concentração, cansaço ou agitação, boca freqüentemente aberta e ressecamento labial, pode indicar respiração inadequadaO médico otorrinolaringologista infantil ou o Pediatra também devem ser consultados quando houver suspeita de respiração oral.

CLAUDIA PEYRES LÓPEZ

Fonoaudióloga Clínica, Escolar e Hospitalar – CRFa. 7698

Especialista em Motricidade Orofacial e em Educação

Mestre pela UNIFESP

Rua Morais de Barros, 398 – Campo Belo – SP. Fone: 5531-0773 / 8222-2777.

e-mail: clopez@ig.com.br


Corpo sadio e mente sã.

Quando ela aparece, tudo fica mais claro. A Lu Baierle personifica o belo e o saudável…

 

Uma vida regrada com muita malhação e disciplina tornou essa mulher em um ícone de beleza.

Como não poderia deixar de ser, tem um sorriso maravilhoso e contagiante. Figura constante em campanhas publicitárias, peças teatrais e programas de TV.

Hoje, participa do elenco de “A Praça é Nossa” nos brindando com humor e alegria.

Visitas regulares à nossa clínica fazem parte da sua rotina saudável. De nada adianta treino e dedicação sem um belo sorriso.

“Corpo sadio, mente sã e boca saudável!!!”

 

 

 

Revista GO WHERE (julho/2011)

Você gostaria de uma dessa?

Acesse o link para ler sobre a invenção 🙂

http://www.tecmundo.com.br/9283-designer-cria-escova-com-pasta-de-dente-embutida.htm

Hoje vamos explicar a relação entre aparelho ortodôntico fixo e cárie. Muitas vezes ouço pais e pacientes queixando-se de que aparelho “dá” cárie, então vamos explicar o que ocorre.

Vejam na figura abaixo, um paciente com aparelho ortodôntico fixo e lesões de cárie gravíssimas, em forma de manchas brancas (cáries iniciais) e cavitações castanhas, um quadro muito deficiente de escovação e saúde bucal:

Na realidade, o que ocorre em pacientes com aparelho fixo é que o aparelho retém placa bacteriana e dificulta a escovação. Assim, se a placa agrega-se com mais facilidade e não há uma escovação eficiente para removê-la, instalam-se cáries ao redor dos bráquetes. O aparelho em si não “dá” cárie, o que promove a cárie é a placa bacteriana não removida na escovação.

Dentes com placa bacteriana também podem ser acomentidos por cárie, sem a presença do aparelho ortodôntico, assim podemos atestar que quem “dá” cárie é a má escovação. Normalmente, estas cáries são acompanhadas de gengivite, inflamação da gengiva adjacente. E a consequência muitas vezes pode ser a interrupção do tratamento ortodôntico, a fim de tratar as cáries e a gengiva, que tornam-se prioritárias em relação à correção ortodôntica!

Exemplo de paciente com aparelho ortodôntico e boa condição de saúde bucal 🙂

Em suma, pacientes com aparelho ortodôntico necessitam ser bons escovadores de dente, caso contrário poderão ser acometidos por cáries e inflamações gengivais. 

Que máximo! Acabei de assistir no programa Mãe&Cia da GNT a jornalista Renata Vasconcellos (que eu adoro) e o filho dela Miguel (um fofo, esperto), participando de uma reportagem muito legal em meio à necessidade dele usar um aparelho, e dos mais temidos, o extra-bucal! Parabéns para a colega ortodontista e para o programa, mandou o recado muito bem.
Nós agradecemos 🙂

http://migre.me/49vai

 

Na última segunda-feira, foi publicado um artigo muito interessante no famoso jornal “The Washington Post”, com o título acima.

A matéria chama a atenção sobre as evoluções da Ortodontia, a preocupação em corrigir os dentes precocemente e a luta constante que os ortodontistas enfrentam contra o próprio crescimento e mudanças do organismo de cada paciente (osso, tecidos, ligamentos), para conseguir manter estável a posição conquistada em um árduo e longoooo tratamento ortodôntico (sim, isso AINDA depende do uso da contenção!).

Mas na minha opinião, o trabalho mais árduo, é motivar os pacientes a procurarem um ortodontista e fazerem um tratamento, pois muitos sabem que precisam, mas a  maioria não se anima em tratar os dentes com aparelhos! Gente, vamos lá, hoje temos muitas opções interessantes: conforto, estética, custo-benefício, eficácia… é só escolher! Quem decide como quer ser tratado é o cliente, a nossa obrigação é oferecer as melhores alternativas 🙂

Um comentário que resume estas opções e evoluções foi feito pelo Dr. Alan Bagden,

“Há vinte e cinco anos, o grande ortodontista colocava bandas bem adaptadas. Há quinze anos, o melhor ortodontista era o cara que poderia melhor colar bráquetes de metal. Agora, os melhores ortodontistas são operadores de computador”, que desenham o tratamento dos pacientes em uma tela de computador. (referindo-se ao planejamento virtual realizado em casos Invisalign)

Tem pra todos os gostos e bolsos.

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2011/01/17/AR2011011703263.html

Nossa paciente VIP

08/12/2010


Muitas pessoas ficam confusas ao ouvir que o dentista “faz” ortopedia. Como pode ser?

A Ortopedia que o dentista faz é a ORTOPEDIA FACIAL. O dentista não conserta pé quebrado, braço deslocado, nada disso, ele DIAGNOSTICA PROBLEMAS NO CRESCIMENTO DOS MAXILARES (maxila e mandíbula) e intervém com aparelhos intra e extra-bucais para harmonizar e corrigir tais problemas.

Vamos exemplificar para ficar mais fácil…


1. Casos de mordida aberta: até um hábito como chupeta e sucção de polegar podem provocar uma deformação esquelética!

2. Mordida cruzada: As larguras das arcadas são desproporcionais e a mordida cruza!

3. Retrognatismo mandibular: Famosos como Bart Simpson e Noel Rosa deveriam ter procurado um tratamento precoce!!! Eles “não tinham queixo”…

4. Prognatismo mandibular: O crescimento da mandíbula sobressai ao crescimento da maxila e a mordida se inverte, gerando este problema.

Todos estes problemas exigem avaliação precoce do profissional, que saberá dizer qual o melhor tempo para atuar na correção. O início da troca dos dentes indica uma boa hora para procurar um profissional, o dentista que atua nesta área é o Ortodontista/Ortopedista Facial. Se o problema de crescimento é severo, a intervenção pode ser feita ainda mais cedo. Se o tratamento é tardio, muitas vezes é necessário indicar Cirurgias para correção das discrepâncias. Isto porque somente é possível corrigir as posições ósseas se ESTES OSSOS AINDA ESTÃO EM CRESCIMENTO… e apenas crianças crescem (Infelizmente, adultos só diminuem…rss).

Na dúvida, agende sua consulta com um doutor.

1. SORRIR É UM FATOR DE ATRATIVIDADE
2. SORRIR MUDA O HUMOR
3. SORRIR É CONTAGIOSO
4. SORRIR ALIVIA O ESTRESSE
5. SORRIR REFORÇA O SISTEMA IMUNOLÓGICO
6. SORRIR BAIXA A PRESSÃO ARTERIAL
7. SORRIR LIBERA ENDORFINA, QUE COMBATE A DOR E SEROTONINA
8. SORRIR ESTICA A PELE DO ROSTO, FAZ PARECER MAIS JOVEM
9. SORRIR FAZ PARECER MAIS BEM-SUCEDIDO
10. SORRIR AJUDA A MANTER O POSITIVISMO

Eva Longoria: sorriso top

Mamy (mãe do Caio e do Tiago- não são fofos nossos priminhos?):

“escovando os dentes… será q agora eles entendem q tem 3 lados pra escovar?? rsssss
fora o “passar o fio…”…”

Apesar de parecer assustador demais, a cárie é sim uma doença infecto-contagiosa.

Doença, porque é um distúrbio de um órgão (dente), que interfere em sua saúde e está associado a sintomas específicos (desmineralização do esmalte = manchas, cavidades = dor = odor…). O sobrenome “infecto-contagiosa” vem do fato de estar relacionada com variadas colônias de microorganismos, que podem ser transmitidos de um indivíduo para outro, através da saliva.

A cárie começa com a presença de bactérias específicas, em um meio totalmente favorável para seu desenvolvimento: má higiene, dieta alimentar rica em açúcar, ph da saliva, fluxo salivar, entre outros, e o tempo que estes elementos ficam todos juntos na superfície dental.

Uma cárie incipiente é visualizada como uma mancha branca, depois evolui para manchas e cavidades castanhas, escuras, que podem atingir esmalte, dentina e até a polpa dental… destruindo dentes inteiros e provocando muita dor.

Modelo da evolução da cárie dental

Ao primeiro sinal de cárie, corra ao dentista… e como prevenção, controle bem a escovação, passe o fio-dental, maneire na dieta e BOA SORTE!